segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quem vai (realmente) fazer a cabeça?

Sabe aquela história que, por algum motivo, você acha que tá mal contada!? A gente não sabe exatamente por que, mas sabe que tá faltando algo pra encaixar tudo direitinho!?

Pois é o que eu acho dessa história, que vem ganhando corpo, sobre a liberação da maconha.
O principal argumento de quem defende a liberação é dar um baque nos traficantes e, consequentemente, na violência.

Mas a lucrativa, influente e poderosa indústria do narcotráfico concorda com a liberação, assim, tranquilamente, mesmo sabendo que perde uma gigantesca fatia de mercado?

Se liberada, a maconha será, evidentemente, produzida e comercializada com os mais profissionais métodos usados para qualquer produto de larga aceitação, a exemplo da bebida alcoólica ou do cigarro. E isso será desenvolvido pelos atuais traficantes? Eles se transformarão em senhores executivos e investidores do ramo? Ou seja, passarão da ilegalidade para a ilegalidade da noite pro dia? E com toda um organização empresarial? 

Afinal, quem terá grandes benefícios realmente com a legalização da maconha?          
     

2 comentários:

  1. Também não duvido que já exista um setor de marketing, bolando uma embalagem com a plantinha Canabis, só que no verso, ao contrário dos cigarros, deverá haver uma frese: "Planta medicinal - em não melhorando os sintomas, procurar pelo seu médico",KKKK...ou talvez, "Se fumar, não dirija" já que dizem que o fumante fica sonolento...quer saber? querem acabar com os brasileiros, nos transformando em viciados, homos e gados, decidindo tudo o que devemos ou não fazer.
    Maria Quitéria

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  2. Quer saber qual o maior interesse: o terceiro nível dos esquemas do crime organizado em torno do tráfico. Os grandes chefes que não moram nas favelas, mas em suntuosas mansões ou apartamentos de luxo nos bairros nobres das grandes cidades, que financiam a atividade criminosa, exercida no primeiro nível pelo traficante que compra e vende a droga nas bocas e troca tiro com a polícia, em tese botando o pescoço na rifa (mas deixando bala de graça para os inocentes) pra se manter na atividade criminosa. O segundo são os grandes fornecedores que distribuem a droga para o primeiro nível, seja produzindo no país ou trazendo de fora pelas nossas peneiras, digo, fronteiras. Esses que não se arriscam tanto, não dão muito as caras, mas ainda dão a cara pra bater, ficando ainda na mira da polícia. Esse primeiro nível com certeza envolve empresários e políticos em busca de lucro fácil e rápido, financiando e lavam o lucro dessas organizações em paraísos fiscais, operando pelas sombras, se protegendo a partir da sua influência nos meios políticos, jurídicos e policiais. Quem garante que esses [aparentemente] "homens de bem", não se tornem empreendedores da mesma atividade, agora sob a justificativa do "atividade puramente capitalista, com objetivo único de auferir lucro, e perfeitamente legalizada"?

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