Eu morava no conjunto J.J. Lopes de Brito, no bairro Campo Limpo, na década de 80 e já tinha ouvido falar da “gozada escandalosa”. Nunca tinha ouvido a propriamente dita, mas os comentários alardeavam que era um mega-orgasmo.
Certa noite, acordei durante a madrugada com um barulho. Meio sonolento ainda, tive a impressão que era uma mulher apanhando de alguém, do marido, do namorado, sei lá. O fato é que os gritos e gemidos ecoavam por entre os prédios, no silêncio da madruga.
Passada a sonolência, notei que não estava havendo surra alguma. Na verdade, a moça estava era tendo um imensurável e justo prazer com seu companheiro.
Mas surpresa mesmo aconteceu no dia seguinte, logo no meio da manhã, um domingo: duas senhoras bateram à porta do apartamento em que eu morava, com um abaixo-assinado solicitando que a “escandalosa” se mudasse do conjunto, para o bem da moral e dos bons costumes.
Lógico que não assinei. Mas a grande maioria assinou. E a moça se mudou.
E quem mais se esforçou pela saída da "moça"???
ResponderExcluirAs mulheres, de inveja por não terem aquela qualidade de divertimento que a criatura tinha ou os homens que se sentiam humilhados, por terem, talvez, seu parquinho de diversões muito aquém do necessário prá tanto "divertimento"? rsrsrs...
Concordo com o comentário acima. O orgulho masculino masculino e a inveja feminina acabaram desaguando no falso moralismo exacerbado que impera em nossa sociedade. Tomara que a moça tenha continuado as suas gozadas "sem medo de ser feliz", enquanto os frustrados e frustradas de plantão continuaram na sua pacata vidinha sem graça no condomínio...
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