terça-feira, 5 de abril de 2011

Seguindo o mau exemplo!

Se dependesse de campanhas de conscientização, o Brasil seria o país mais civilizado do mundo. Acho que a gente consegue conscientizar criança e, no máximo, adolescente.  
Mas conscientizar adulto? Ensinar a um marmanjo ou marmanja que não deve jogar lixo na rua? Que não deve invadir um sinal vermelho? Conversa fiada...
E a Bahia não escapa, claro. Sou baiano, com muito orgulho, mas a gente já gosta de um cacete armado, de uma bolacha quebrada, de barraca, de dar “roubadinha” no trânsito, de jogar lixo na rua, de bagunça, de zoada, de feira-livre, de centrais de abastecimentos e praias emporcalhadas...
Aí vai aparecer alguém pra dizer “mas lá em tal lugar é assim ou pior”. E a gente tem que seguir mau exemplo? E a gente tem que se nivelar por baixo?    

2 comentários:

  1. Você tem razão, uma cidade tão linda, desprezada por falta de cuidados da própria população! Essas desculpas esfarrapadas justificando nossos próprios erros, também acontecem em vários locais(Ah eu aí,rs...).
    EB, seria muito bom se houvesse políticas de educação básica, bem basicão, mesmo, para o povo, desde a infância e punição pra os adultos, que seriam monitorados por câmeras da prefeitura e pelos próprios cidadãos.
    Nossa gente só entende a linguagem da punição e da multa.
    Lena

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  2. Veinho, vc tem razão e devemos fazer a crítica para rompermos com a falta de educação(agua mole, pedra dura, tanto bate até que fura). Mas, não é só na Bahia. Estou em Brasília, há três anos, e vejo que aqui as coisas funcinam de maneira parecida. As diferenças são duas: 1. o trânsito é uma loucura de irresponsabilidade, arrogância e imprudência; mas, há punição para quem esquece de reduzir nos inúmeros pardais e passa com velocidade acima do permitido, além da permanência das fiscalizações com o bafômetro, e 2. O Poder Público, principalmente no Plano Piloto, cuida da cidade (as Regiões Administrativas não recebem o mesmo cuidado, especialmente nas mais pobres). Como vê, nos dois casos há ação direta do Poder Público. Mas o povo é tão educado ou mal-educado que o baiano, o pernambucano, o sergipano. A diferença é que somos cordiais, hospitaleiros...

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