quarta-feira, 6 de abril de 2011

Pesca com bomba

Não li o relatório, não tenho detalhes, apenas tenho acompanhado o desenrolar (sem trocadilho) dos fatos pelo que os colegas da imprensa noticiam.

Mas algo me diz que, se querem pegar Tarcízio Pimenta em algum deslize nessa zorra toda envolvendo o tal banco cooperativa, o Subaé Brasil, parece que o efeito será o mesmo de pesca com bomba: ou seja, pode “morrer” o peixe que está, digamos, no epicentro, e também vários outros que estejam dando uma nadadinha por ali.  

Os radialistas Valter Vieira e Dilton Coutinho, respectivamente, da Rádio Subaé e da Rádio Sociedade de Feira de Santana, já deram pistas: o caso do Subaé Brasil envolve muita “gente grande”, que, até agora, está sendo poupada na opinião pública pelo alegado sigilo do relatório feito pelo interventor do Banco Central.   

Quer dizer, sigilo pra uns bem poucos, porque cópias do dito cujo já estão nas mãos de três pessoas: Deus, o mundo e o submundo.
A propósito, a palavra subaé significa união! Sugestiva, né?

3 comentários:

  1. Não acredito muito nisso, não! Estão tentando plantar algumas "notícias" como esta, por aí, EB, certamente prá acalmar alguns ânimos da oposição. É o que dá prá perceber disso tudo. Se o prefeito estivesse totalmente limpo nessa história, teria sido tão mais simples, antes de viajar, fazer uma coletiva e ter respondido a uma meia dúzia de perguntas e...esvaziar êsse bafafá todo. Não o fez, voou, não teve a dignidade de avisar ao vice...não creio em saci pererê, nem em papai noel, e você? SE (eu disse SE) o prefeito fôr inocente nessa história, não deveria ter o apelido de "Bocão" como alguns o chamam, mas deveria ser de bundão!! Agora, só aguardar. Tomara todos se salvem nêsse tsunami feirense. Eu, estou salva, com certeza,rsrs...
    Lena

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  2. Lena, me permita discordar apenas uma coisa de sua opinião: o prefeito de uma cidade não deve ser chamado de bundão! Só a título da gente manter o nível nos comentários. Obrigado. Abraço.

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  3. Suas observações, mesmo lacônicas, vão ao cerne de todo este imbroglio envolvendo o prefeito, o banco subaé e Marcos Paulo. Mas, o cidadão indicado pra fazer a auditoria, segundo papelada apresentada à imprensa pelos vereadores oposicionistas, também pode sobrar com a explosão da bomba: a área vendida para a construção das casas para os servidores públicos municipais pertencia a sua filha. Mas por que ninguém da imprensa procurou pai e filha para umas perguntinhas? E Banco Central: ninguém em Salvador responderia por este caso?

    PS:. Muito bom o haicai de seu pai!

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