Esta semana estive num curso sobre avanços na comunicação usando a internet. Extremamente fantásticas as novidades que surgem a cada hora e a exploração que o homem faz da infinidade de ferramentas que a informática oferece.
Aí me lembrei do sucesso que foi o aparecimento dos primeiros aparelhos de TV na rua onde eu morava, em Alagoinhas, entre o final da década de 60 e início da de 70. Claro que a transmissão ainda era em preto e branco, só existia a TV Itapoã e conseguir uma imagem boa (ótima nem pensar!) era como acertar na loteria sozinho, três vezes seguidas.
A primeira TV foi na casa de Celso Magalhães, um bem sucedido representante da Singer na região. Trouxe o aparelho de São Paulo, numa das rotineiras viagens que ele fazia a negócios. Depois, o fazendeiro Joaquim Estrela também aderiu ao modismo. Bom, uma das últimas foi lá em casa, mas ainda era uma raridade ter uma TV.
Aí foi que surgiu, pelo menos na minha rua, que eu saiba, o cinema residencial coletivo. Tornou-se muito natural as famílias privilegiadas com TV receberem, diariamente, uma leva de vizinhos, adultos e crianças, todas as noites, para sessões que começavam por volta das 19 horas e se encerravam às 22.
Nossa! Isso tudo aconteceu ontem, mas, pelos avanços impressionantes das comunicações no mundo, parece que tem 150 anos!
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