segunda-feira, 21 de março de 2011

ônus intrigante

O que determina elevação nas tarifas de transportes públicos, em todo o Brasil, é o aumento de custos com pneus, combustíveis, salários, veículos, autopeças, ou seja, nada que tenha preços controlados pelas prefeituras.

Mas é curioso como algumas administrações municipais fazem questão de chamar pra si o desgaste político, anual, abrindo a guarda para uma tremenda polêmica.

Isto acontece desde que eu me entendo por gente! A cada aumento, o pau come sobre os prefeitos, mas a administração não traça uma comunicação clara sobre a questão e uma necessária transparência sobre os cálculos. Enquanto isso, o governo federal fica de camarote.    

É intrigante!    

3 comentários:

  1. A estória é sempre a mesma, só muda de cidade. Transparência é brincadeira, no meio dessas ratazanas,rs...Você já ouviu explicações de algum empresário ou de gente do meio? No final das contas, vc tem vontade de deixar uma moedinha prá colaborar com o café do sujeito,rs.
    Você caprichou na foto (que deve ser na Índia), prá não deixar qualquer dúvida sôbre as condições dos carros oferecidos pelos empresários, aos passageiros, não?
    Lena

    ResponderExcluir
  2. história...tá certo, é papo sério. Mas são tantas "estorinhas" dos prefeitos e empresários de ônibus, que...
    Lena

    ResponderExcluir
  3. A verdade mesmo é que os prefeitos fazem o "sacrifício" pra esconder quem comanda de verdade a política de transporte público: os empresários. Tem nada não... é tudo muito bem recompensado. De dois em dois anos tem verbinha de campanha e fica todo mundo numa boa... Sem falar que a pataquada é sempre a mesma: as empresas chegam com uma planilha com custo operacional estourado, jogando a tarifa lá em cima. Aí o prefeito aparece com outra planilha que joga tudo no meio termo, arredonda pra baixo um pouquinho, diz que convenceu os empresários a cederem pra não prejudicar o povo e pronto, boa parte dos troux... digo, dos usuários engole tudo numa boa. Pra no ano que vem começar tudo de novo... Mas não pensem que vai ser assim pra sempre: um dia a casa cai.

    ResponderExcluir