Pai Osias Alves Amorim teria inspirado Chico Anísio?
Natural de Conceição Jacuípe, Berimbau, Osias Alves Amorim jogava um bolão. Entrava nos babas, esculhambava com a agilidade e os dribles rápidos e precisos. Chegou a atuar em alguns pequenos clubes profissionais, mas nunca levou a sério a possibilidade de ser um grande jogador. Comunista convicto, ardoroso fã do ex-deputado Francisco Pinto, Osias estava com o destino traçado: se tornar pai-de-santo.
Inicialmente, ele ralou na profissão, mas apareceram três padrinhos que fizeram com que a carreira espiritual de Osias disparasse: os jornalistas Zadir Marques Porto e Sérgio Mattos e o fotojornalista Reginaldo Pereira Tracajá.
Reginaldo Pereira produziu uma bela foto (acima) de Osias Alves Amorim, tendo como cenário a sala da casa de Chico Pinto. Zadir Porto se encarregou de produzir matérias sobre o pai-de-santo e
Sérgio Mattos, editor de A tarde Municípios, abriu espaço no poderoso diário. O pai-de-santo Osias Alves Amorim ganhou, assim, notoriedade nacional. Passava uma semana em Feira ou Berimbau e o restante do ano viajando por todo o Brasil, conquistando “paz espiritual” para políticos e outras pessoas bem aquinhoadas. Não fazia trabalho pra pobre. Ele costumava dizer: “Não faço feitiço pra pobre, pobre já é um feitiço”.
A partir do sucesso de Osias Alves Amorim, começou a controvérsia, ainda nos anos 80: teria Chico Anísio se inspirado no pai-de-santo de Berimbau para criar o Painho da Bahia? |
Será que é por isso que Gerinaldo, Colbert e Messias tem tido tantos dissabores nas últimas eleições, porque Painho da Bahia morreu?
ResponderExcluirKKKK...porque não, Anônimo?? Não devem ter encontrado outro melhor prá "bater o tambor",rs...
ResponderExcluirLena
Painho da Bahia não tinha vergonha de revelar as origens dele em Berimbau. Mas você tem, Reginaldo Pereira Tracajá!
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