quinta-feira, 10 de março de 2011

A gota do beija-flor

Eu acho ridícula aquela história do beija-flor tentando apagar incêndio da floresta, levando água no bico, usada como exemplo de que você deve fazer sua parte independente de uma ação associativa, comunitária. Na verdade, dar uma de beija-flor é uma situação bem escrota. Tipo “já fiz a minha parte”, o resto que se dane.


E o que tem de beija-flor por aí!

5 comentários:

  1. Confesso que muitas vêzes me convenço de que a nossa parte(contribuinte) já é muito bem feita e não é a parte do beija-flor, tão pequena, que fica para os governantes que, às vêzes, nem assim colaboram com suas gotinhas.
    Lena

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  2. "Dá uma de beija-flor..." O verbo está na terceira pessoa do presente do indicativo de forma equivocada. Em Feira, ainda jornalistas que não sabe quando se deve usar estar/está, dar/dá.

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  3. “jornalistas que ainda não sabe”...há um errinho na concordância aí no seu comentário. Deveria ser jornalistas que ainda não SABEM. Mas é normal um errinho aqui, outro acolá, principalmente quando se escreve quase que o dia todo. Minha crítica (reafirmo) é para aqueles que não sabem mesmo. Qualquer outro erro no blog, por favor corrija. Um abração.

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  4. quis apenas provocar e deixei o "não sabe " de propósito. sei que você domina a língua portuguesa e tenho certeza de que o "dá" em vez do "dar" foi um lapso fruto da correria típica de quem exerce a função de jornalista, este vício que "vicia" mais do que cachaça.

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  5. e lembrando lances pitorescos dessa gente estranha que vive escrevendo notícias, lá vai uma do antigo Feira Hoje:
    Depois da greve de 1983, alguns profissionais foram demitidos e, às pressas, a direção do jornal "importou" alguns profissionais de Salvador, com dimploma universitário. Houve uma enchente em Cachoeira. Uma repórter foi escalada para fazer a cobertura. Na pauta, o chefe de reportagem informava que em Cachoeira há muitos prédios históricos tombados, entre outras dicas. No retorno, a repórter candidamente fala para o chefe de reportagem que não havia nenhum prédio tombado. Todos estavam em pé.

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