Na época, na década de 80, existia um jargão criado por um humorista que dizia “criança sofre”. Era usado por ele em situações engraçadas em que uma criança levasse a fama por alguma merda feita por um adulto.
Pois bem, um dia, um professor e político de Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia, pegou um ônibus para ir a Salvador, a 108 km, com o filho de 4 anos de idade.
Mal saiu da cidade, o político foi surpreendido por um daquelas diarreias que chegam parecendo bomba caindo de avião. Havia um posto de gasolina logo adiante, mas ele vacilava entre a possibilidade de borrar-se todo e a vergonha de pedir pra parar o ônibus mal a viagem começara.
Mas a “bomba” estava preste a tocar o solo e explodir, quando o professor pegou o filho pela mão, dirigiu-se ao motorista e disse:
- Por favor, o senhor poderia dar uma paradinha no próximo posto, porque a criança quer ir ao sanitário.
- Eu? Eu não tou com vontade de ir ao sanitário não, pai! – Reagiu a criança, surpresa.
- Você disse que estava, eu já falei com o motorista e agora você vai ao sanitário – Retrucou o pai, apertando a mão do filho como um sinal para que calasse a boca.
O motorista parou no posto, o político saltou com o filho e, na porta do sanitário, disse ao menino:
- Espere aqui, não volte sozinho pro ônibus não.
Quando os dois voltaram para o veículo, o motorista, sorrindo, disse:
- Criança sofre, viu!
É...difícil esconder o desconfôrto,rs...e não sei porque a M do adulto seria menos prestigiada do que a da criança,KKKKK...ah, era de um político! Entendí. O motorista deve ter aberto a porta muito rápido, porque ùltimamente, a M de político tem fedido demais.
ResponderExcluirLena