domingo, 27 de fevereiro de 2011

ACM me queria como sucessor!

Na década de 80, o comissário de polícia Manoel Quadros, acusado de comandar o Esquadrão da Morte na Bahia, estava foragido e corria o boato de que ele tinha uma lista de desafetos que seriam assassinados. Entre eles, estava o governador Antônio Carlos Magalhães.  

Naquele tempo se dizia que ACM elegia até um cabo de vassoura como sucessor, tal era sua força política no estado.

Um dia, fui cobrir uma visita de ACM às obras da barragem de Pedra do Cavalo e não perdi a oportunidade de perguntar qual a sensação dele em estar na lista de futuros defuntos de Manoel Quadros:

- Se preocupe não, meu filho, antes dele me matar eu lhe elejo governador da Bahia – respondeu ACM com desdém, enquanto a galera de puxa-saco, em volta, ria, gritava e aplaudia.       

Um comentário:

  1. Olhe, nunca o conheci pessoalmente, mas sempre li muito sôbre êle e acredito piamente no que você narra. O cara era uma peça, mesmo,rs, mas vamos combinar...passava confiança aos baianos, não é não? Nunca atribuirei a nenhum político, nem à êle, adjetivos como honestidade plena, sinceridade, essas coisas, mas que êsse aí era "o cara" da Bahia, era. Hoje, QUEM mais? Nem a Bahia é mais a mesma, capengando e gritando por socorro.
    Lena

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